O Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca Tinto, colheita de 2018, foi eleito o Melhor Vinho do Ano pelo segundo ano consecutivo, no Concurso de Vinhos de Portugal.
Além deste prémio, foi também distinguido como o Melhor Vinho Tinto do Ano e recebeu a medalha Grande Ouro.
Na edição deste ano, o concurso contou com um painel exigente a nível nacional e internacional, incluindo enólogos, sommeliers, jornalistas e wine educators que avaliaram mais de 1400 vinhos.
Produzir o Melhor Vinho do Ano requer mestria, dedicação e respeito pelas condições naturais do terroir. Estes são fatores transversais a todas as fases da criação do Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca – desde a raiz até à mestria do Enólogo na composição do blend final. Explore todos os detalhes na criação de um dos vinhos portugueses mais premiados e descubra o que faz de Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca 2018, o melhor vinho português.
O Sonho…
…de plantar a vinha da Francisca cujo nome foi dado por ter sido plantada no ano em que a filha de Cristiano completou 18 anos, concretizou-se em 2004. Esta vinha foi plantada com o intuito de criar um vinho com um perfil único, sedutor, elegante e com uma frescura marcante, que refletisse a essência do Douro.
O Terroir…
…do Vinha da Francisca ocupa 4 hectares de vinha a duas altitudes (190 a 230 metros de altura). Com exposições a Sul e Sudeste, o Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca é criado a partir de cinco tipos de castas tradicionais durienses – Sousão, Touriga Franca, Touriga Nacional, Rufete e Tinta Francisca – que aportam acidez e complexidade ao vinho. A adaptação destas castas ao terroir único da Quinta representou uma excelente capacidade de criação de um vinho fresco e encorpado, elegante e com aromas intensos.
A Pisa a Pé…
…é realizada pela Roga, equipa responsável pela vindima e pisa nos lagares tradicionais de granito, que se une em linha e avança lentamente numa marcha constante. Estes movimentos permitem a libertação de compostos aromáticos e da cor das películas das uvas, conferindo uma profundidade de aromas e cor tão característicos do Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca. Os diferentes talhões são pisados e fermentados em lagares separados, permitindo que cada parte da Vinha da Francisca se transforme ao seu próprio ritmo.
O Envelhecimento…
…acontece depois da fermentação maloláctica. Cada talhão da Vinha da Francisca estagia separadamente durante 21 meses em barricas novas de carvalho francês, dando-se início à fase de envelhecimento e evolução. Durante este processo, ocorre ainda a transferência dos taninos existentes na própria madeira para o vinho, conferindo mais corpo e textura ao mesmo. Um compasso de espera crucial, na busca de um vinho que reflete a essência do Douro.
A Mestria do Enólogo…
…assenta em paixão, observação e uma grande dedicação. Na génese do Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca, isso passa pela prova constante dos vinhos dos diferentes talhões que irão compor o lote deste vinho. A arte do field blend busca a profundidade dos aromas primários a fruta, envoltos numa elegância constante e tranquila.
O Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca…
…aconchega-nos com as suas notas de fruta preta e chocolate, revelando “muita personalidade e elegância na forma como se despede prolongadamente” – José João Santos. Um vinho que reflete a essência do Douro, e que simboliza “um compromisso e uma ideia de legado (…) um vinho quase perfeito, mas que depois desperta uma certa curiosidade” – palavras de Francisca van Zeller, integrando ela também a génese do Vinha da Francisca.
E assim termina a viagem pela génese do Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca. Um vinho que simboliza o legado de uma paixão genuína pelo Douro, cujo tempo acentua o seu charme.
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