Entrar na Quinta Vale D. Maria é viver o Douro na sua plenitude e sentir a sua essência através de uma gama de vinhos exclusiva, cuja identidade reflecte a emoção e o detalhe com que são criados.
Aenvolvência do Douro é difícil de descrever. O melhor é senti-la, vivê-la. Neste final de Setembro, somos arrebatados pelas vinhas frondosas, ladeadas por oliveiras, e pelo murmúrio, ainda quente, do vento. É neste cenário que nascem vinhos únicos, com uma identidade muito própria. A emoção, que se vive e partilha no quotidiano, e o detalhe estão na origem de tudo o que é criado na Quinta Vale D. Maria. O profundo respeito por esta região e pelo legado de Cristiano van Zeller, fundador da marca Quinta Vale D. Maria, em prol de uma chancela de excelência, esteve na génese da aquisição da Quinta Vale D. Maria, no Cima Corgo, por parte da Aveleda em 2017. Um ano antes, a Aveleda, que comemora, este ano, 150 anos desde a sua fundação, tinha já adquirido a Quinta Vale do Sabor, no Douro Superior. “Falar em Douro é falar em tradição, como acontece com a mistura de castas existente nas vinhas velhas, e que não há em mais lado nenhum”, diz-nos António Azevedo Guedes, CEO e um dos administradores da Aveleda, numa conversa com vista para a paisagem que reflecte a harmonia entre a natureza e o homem. Secular. Marcante. Os olhos pedem mais contemplação e, enquanto isso acontece, António Azevedo Guedes recorda-nos que, na Quinta Vale D. Maria, o homem está por detrás de tudo: quando guia o cavalo que ajuda a romper a terra, quando mãos experientes e dedicadas cortam os bagos, ao som de cantares tradicionais, quando as uvas são pisadas a pé nos lagares de pedra, onde o vinho fica a fermentar. Apreciar uma garrafa de Quinta Vale D. Maria, Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca, Vale D. Maria Vinha de Martim ou Quinta Vale D. Maria Vinha do Rio é viajar até cada parcela e sentir o que de melhor cada vinha nos oferece, enquanto se cultivam memórias. “Quando vemos a emoção que sentem os nossos consumidores ao partilharem um vinho Quinta Vale D. Maria, estamos diante do culminar do trabalho que desenvolvemos”, conta Ana Sampaio, Directora de Marketing. Saborear um vinho criado na Quinta Vale D. Maria é saborear “um terroir único e a história por trás de cada vinha. Nós gostamos de contar essa história e de abrir a porta de nossa casa. Esta partilha faz parte do ADN da marca, tal como a emoção que o consumidor sente em cada um dos nossos vinhos”, salienta.
“Produzimos vinho quase como um artesão que esculpe a matéria-prima com que trabalha.”
Ana Sampaio, directora de Marketing Aveleda
Simbiose perfeita com a Natureza
A simbiose perfeita com a natureza assenta na sustentabilidade, uma das prioridades da Aveleda “estar no Douro implica respeito pelo ambiente”, afirma António Azevedo Guedes, descendente da 5ª geração da família. Por se tratar de uma região muito antiga, existem práticas que ajudam a preservar a biodiversidade: os olivais e outras árvores que se misturam com as vinhas, os muros feitos em xisto, com pedras sobrepostas, que funcionam como divisórias naturais para as vinhas além de serem o esconderijo perfeito para várias espécies, que crescem livremente. “A natureza diz-nos muito. Todos os projectos que temos vindo a desenvolver são pensados numa óptica de longo prazo, pois o negócio tem de ser sustentável no tempo”, explica António Azevedo Guedes, referindo que na Quinta no Douro Superior foram criadas duas charcas com água da chuva, usada no Verão para combater a aridez do solo. “A vinha sobreviveria sem isso, mas não teria a mesma qualidade. A rega realizada nesta Quinta é feita sem deixar qualquer pegada ecológica a nível hídrico”. Pela sua parte, Ana Sampaio salienta que “para nós, a sustentabilidade passa por muitas áreas. Somos uma empresa familiarmente responsável. Utilizar o que a terra nos dá e o respeito pelo que existe… tudo faz parte da marca e tudo está presente em cada garrafa”. Além disso, está em curso um estudo para se aferir que novas espécies podem ser introduzidas na vinha, fruto de um protocolo entre a Aveleda e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Um “ano fabuloso”
A natureza tem sempre uma voz activa e as vindimas são o resultado disso mesmo. Um “ano fabuloso mesmo tendo sido atípico. A vindima deste ano foi desafiadora. Em Janeiro houve algumas doenças na vinha, mas essa fase foi superada. Tivemos um mês de Julho anormalmente quente, com muitos dias com mais de 40ºC. Agosto foi fresco e, com o início de Setembro, voltou o calor, o que trouxe evoluções muito rápidas nas vinhas”, conta António Azevedo Guedes. A vindima faz-se depois de muita observação e proximidade com a vinha, à espera do momento certo. Na Quinta Vale D. Maria, as expectativas estão altas, com vinhos muito concentrados, aveludados, frutados e de excelência.
Vinhos criados com emoção
Excelência, algo em que o fundador da Aveleda certamente teria orgulho. “Se pudesse conversar com o meu trisavô… sei que ele nos daria os parabéns porque, ao longo dos últimos 150 anos, fizemos crescer o seu legado e respeitamos os valores da família”, garante o descendente da família Guedes. “Ele era um homem muito visionário e dinâmico, que investiu muito na quinta, pois sabia que o futuro da casa seria o vinho”. E não se enganou. Com origem em Penafiel, a Aveleda tem no Douro um projecto apaixonante “Produzimos vinho quase como um artesão que esculpe a matéria-prima com que trabalha”, conta Ana Sampaio, referindo-se à identidade muito própria da colecção de vinhos. Icónicos, os vinhos Quinta Vale D. Maria e Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca apresentam personalidades muito diferentes. O primeiro é oriundo de uma vinha com mais de 60 anos, com 10 hectares, e grande diversidade de castas, 41. Um vinho muito rico, profundo e intenso. Já o Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca provém de uma vinha jovem, plantada em 2004 em homenagem a Francisca van Zeller, filha de Cristiano van Zeller. Com uma expressão aromática muito floral, este vinho de excepcional frescura marca pela sua elegância. O cuidado e dedicação com que são produzidos estes vinhos, cedo deram fruto. O famoso crítico norte-americano Robert Parker atribuiu ao vinho Quinta ValeD. Maria 2009 a maior pontuação de sempre,
até então, a um vinho tinto português. A colheita 2013 deste mesmo vinho figurou na lista dos 100 melhores vinhos do mundo pela revista Wine Spectator. O Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca 2016 foi eleito melhor vinho tinto e ainda melhor vinho do ano pelo Concurso de Vinhos de Portugal, entre 1382 vinhos. Estas, entre outras distinções a nível nacional e internacional, são motivo de muito orgulho para toda a equipa. O denominador comum ao portefólio da marca Quinta Vale D. Maria, que conta com vinhos DOC Douro (provenientes dos terroirs do Cima Corgo e do Douro Superior) e vinhos do Porto (Reserva, LBV, Vintage e Very Old Tawny Colheita Porto) é “o cuidado e o detalhe, que tornam cada garrafa num produto super premium”, explica Ana Sampaio. A excelência, constante, torna estes vinhos uma referência e objecto de desejo.
“A natureza diz-nos muito. Todos os projectos que temos vindo a desenvolver são pensados numa óptica de longo prazo (…)”.
António Azevedo Guedes, CEO e descendente da 5.ª geração da família fundadora da Aveleda
Fonte: Público