Situada no Cima Corgo, sobranceira ao vale do Rio Torto, a Quinta Vale D. Maria é mencionada pela primeira vez em registos em 1868.

Os sulcos colossais que dividem as montanhas, que as separam umas das outras, foram cavados pelos rios, são obra do Douro e dos seus afluentes. As estradas, os caminhos e os socalcos onde as vinhas nascem, tornando a paisagem assombrosa de tão bela, foram os homens que os construíram ao longo dos séculos. O Douro Vinhateiro é o resultado do rio em comunhão e em conflito com o Homem. É o fruto que a natureza dos elementos, o engenho dos homens e o tempo do mundo conceberam juntos. Falar da história da Quinta Vale D. Maria é compreender uma parte da preciosa herança que é o Douro inteiro, e é, por isso, falar da história de uma região.
Situada no Cima Corgo, sobranceira ao vale do Rio Torto, a Quinta Vale D. Maria é mencionada pela primeira vez em registos em 1868 e era, à época, propriedade de José António Teixeira de Carvalho Vaz e Sousa. Muitos anos mais tarde, em 1996, e depois de mais de um século de história, a quinta tornar-se-ia propriedade da trisneta de José António Teixeira de Carvalho Vaz e Sousa, Joana Lemos van Zeller, e de seu marido, Cristiano van Zeller. Mais recentemente, em 2017, a mesma mudou de mãos, passando dos van Zeller para a Aveleda, cujas ligações familiares remontam a 1898, aquando do casamento entre Maria Helena van Zeller Guedes e Fernando Guedes Silva da Fonseca.
Durante mais de um século, as uvas da Quinta Vale D. Maria tinham como destino o fornecimento de produtores de Vinho do Porto. Foi a partir de 1996, depois de adquirida por Cristiano van Zeller, que ali passaram a ser produzidos os seus próprios vinhos. A Quinta Vale D. Maria assumiu então a missão de apresentar ao mundo um “novo Douro”, especializando-se nos vinhos tranquilos DOC Douro, produção na qual foi uma das pioneiras.
Hoje a Quinta Vale D. Maria segue convicta no respeito pelo seu legado de sustentabilidade, assumindo um papel de guardiã das vinhas velhas, preservando-as e potenciando a sua qualidade. De olhos postos no futuro, e através da sua capacidade de inovação, a Quinta Vale D. Maria prossegue com a sua visão de expansão.
História
Duas famílias unidas pela paixão do vinho
1868

Os primeiros registos da existência da Quinta Vale D. Maria datam de 1868.
1996

Quinta Vale D. Maria é adquirida por Cristiano van Zeller que assume como missão a promoção do “novo Douro”, composto por vinhos tranquilos de altíssima qualidade.
1998

Chega o Quinta Vale D. Maria Douro 1996, o primeiro vinho tranquilo da Quinta.
2000

A adega foi completamente reconstruída para modernização das instalações, respeitando as técnicas tradicionais, como os lagares de granito.
2002

Chega o LBV 1997, o primeiro Vinho do Porto com o nome da Quinta Vale D. Maria.
2004

Nasce a Vinha da Francisca, composta pelas castas Tinta Francisca, Touriga Nacional, Touriga Franca, Rufete e Sousão.
2011

O Quinta Vale D. Maria Douro 2009 obteve 96 pontos de Robert Parker na The Wine Advocate, a classificação mais elevada alguma vez atribuída pelo crítico a um vinho tinto português naquela altura.
2011

Desde a vindima de 2009, as uvas da Vinha do Rio, uma vinha única e especial, são vinificadas separadamente. O resultado dessa colheita foi lançado em 2011 e, desde então, produzimos o Quinta Vale D. Maria Vinha do Rio.
2016

O Quinta Vale D. Maria Douro 2013 é incluído no Top 100 da prestigiada revista americana Wine Spectator.
2017

A Aveleda, produtora histórica e proeminente da região dos Vinhos Verdes, adquire a Quinta Vale D. Maria.
2019

É lançado o Vale D. Maria Very Old Tawny Porto Colheita 1969, o primeiro Vinho do Porto da coleção Very Old.
2019

O Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca 2016 recebeu uma dupla distinção no Concurso Vinhos de Portugal. Foi eleito o Melhor Vinho Tinto e o Melhor Vinho de 2019.
2021

O Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca 2018 foi eleito o Melhor Vinho Tinto e o Melhor Vinho de 2021 no concurso Vinhos de Portugal, uma consolidação destas duas prestigiadas distinções em duas edições consecutivas.
2021

Das joias mais preciosas de Quinta Vale D. Maria, apresentamos o Quinta Vale D. Maria Vinha do Moinho 2012, um field blend de castas tradicionais do Douro oriundo de uma vinha velha muito especial.
2023

É lançado o Vale D. Maria Very Old White Porto Colheita 1940, o segundo Vinho do Porto da coleção Very Old.
2024

Em 2024, a Quinta Vale D. Maria comemorou os 20 anos da Vinha da Francisca, celebrando assim o passado rico e o contínuo compromisso com a excelência e a inovação na produção de vinhos de qualidade excecional.
2024

O Quinta Vale D. Maria – Maria Helena van Zeller Guedes Colheita 2014, um field blend de vinhas velhas, homenageia a união de duas famílias e brinda à tradição e inovação que definem a essência da Quinta Vale D. Maria e da Aveleda.
Partilhar vinhos Quinta Vale D. Maria é viver o Douro nas suas múltiplas formas de expressão.
"Procuramos partilhar a nossa história, a história da Quinta, a magia do Douro. Assim, esperamos que mais pessoas possam viver o Douro como nós vivemos."
Filosofia assente em paixão

Filosofia assente em paixão

“É na dinâmica respeitadora do terroir da Quinta Vale D. Maria que garantimos a continuidade da excelência dos nossos vinhos. Garantimos que, em cada copo, se verte a nossa paixão pelo vinho.”
CO-CEO da Aveleda
Na Quinta Vale D. Maria, no coração da sub-região Cima Corgo, o equilíbrio entre o solo, a vinha e o espaço envolvente é, respeitando a sua tradição e a sua história, fruto de um rigoroso trabalho de curadoria e sustentabilidade.









Ambiente & Sustentabilidade

Faz parte da identidade da marca Quinta Vale D. Maria uma política de sustentabilidade, que assenta na conservação das vinhas velhas.
O desenvolvimento de vida no solo, que permite que as raízes das videiras se possam desenvolver da melhor forma, resulta do trabalho dedicado da equipa de viticultura.
As práticas de sustentabilidade estendem-se à Quinta Vale do Sabor, no Douro Superior, entretanto integrada no universo Quinta Vale D. Maria sob a coordenação técnica da enologia e viticultura da Aveleda. Este é um trabalho que consiste na realização de lavouras e enrelvamentos. Também a envolvente das vinhas tem uma importância crucial. Para que existam refúgios de biodiversidade, é necessário criar zonas de descontinuidade da vinha. É nesses intervalos que se plantam oliveiras, laranjeiras e medronheiros, zonas indispensáveis à fauna auxiliar. As uvas, colhidas à mão e pisadas em lagares tradicionais de granito, estão na génese de vinhos que espelham a identidade de cada vinha, algumas com mais de 80 anos.
Na Quinta Vale do Sabor, são realizados enrelvamentos com espécies gramíneas e leguminosas, dependendo do vigor da parcela, promovendo uma proteção contra a erosão e, em simultâneo, um aumento da fertilidade e vida dos solos. Espécies arbustivas e arbóreas são plantadas na bordadura das árvores, de modo a garantir a descontinuidade da vinha, que fica assim intercalada com corredores ecológicos.
Fruto destas e de outras medidas com vista ao equilíbrio ambiental e à produção sustentável, a Aveleda obteve recentemente a Certificação B Corp um reconhecimento mundial concedido a empresas que respeitam altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade. Para obter esta certificação, a Aveleda passou por um rigoroso processo de avaliação, durante cerca de um ano, assente em cinco categorias – governance, colaboradores, comunidade, ambiente e clientes.
Ao longo dos anos, a Aveleda tem implementado diversas iniciativas voltadas para a sustentabilidade que, para a empresa, está assente em dois grandes pilares: a biodiversidade e as pessoas. Exemplos de ações postas em prática prendem-se com o aumento da produção própria de energia, a aquisição de viaturas elétricas, a plantação de centenas de árvores por ano ou a utilização de garrafas mais leves, medidas que contribuem para a diminuição da pegada e aumento do sequestro de carbono.

Terroir